Manutenção Militar

  • Remonta ao ano de 1772 a responsabilidade de assegurar a alimentação militar e em 1811 é criado um "Comissariado de Víveres do Exérctio.
  • O fornecimento de pão ao exército por administração directa iniciou-se apenas em 1861 com a criação da Padaria Militar (23.2.1862), instalada no aterro da Boa Vista, junto à rocha do conde de Óbidos, por iniciativa do então ministro da Guerra, Marquê sde Sá da Bandeira.

  • Em 4 de Maio de 1888, o governo  foi autorizado a criar no extinto Convento das Carmelitas (vulgarmente das Grilas) fundado em Xabregas pela rainha D. Luísa de Gusmão, uma fábrica de moagem, de panificação e de bolacha, depósitos, armazéns, cocheiras e cavalariças, conforme as bases do plano proposto pela comissão nomeada pela portaria de 30 de Junho de 1886.
  • Fornecia o exército, a armada e os funcionários dependentes dos ministérios do Reino, Justiça, Guerra e Marinha.
  • O edifício do convento das Grilas ficou reconstruído em 1896 e a moagem e padaria começaram a funcionar em Agosto desse ano.
  • Em 6 de Março de 1897 foi ordenada a elaboração de um plano para a sua ampliação, e o decreto de 11 de Junho desse ano organizou definitivamente a Manutenção Militar.
  • O projecto do edifício foi elaborado pelo capitão de engenharia e lente da Escola do Exército Joaquim Renato Baptista.
  • Entre 1898 e 1910, foram implementados estrutras para moagem, depósito de cereais, prensas, amassadores, via féwrrea para trans+porte interno, laboratório, cozinhas, refeitórios, casernas e cocheiras.
  • A partir de 1907, a produção foi alargada a bolachas, torrefacção e moagem de café, fabrico de conservas, Lacticínios, açúcar, matadouro, salsichas, etc., convertendo-se numa das mais importantes instituições alimentares portuguesas.
  • O fim da guerra colonial determinou uma adaptação aos novos tempos e consequente redução das suas actividades.

 

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