Escola e Serviço de Torpedos

  • Na sequência de uma resolução tomada na Câmara de Deputados em 30.4.1878, o governo foi autorizado a organizar a Escola e Serviço de Torpedos e uma proposta de lei, assinada pelo presidente do conselho de ministros, Fontes Pereira de Melo, e pelo ministro da Guerra que acumulava também a pasta da Marinha e Ultramar, Tomás Ribeiro, estabelece as bases da sua criação em 22.3.1878, convertida em carta de lei que o rei D. Luis sancionou a 3 de Maio seguinte.
  • Pela especificidade desse novo invento, a Escola ficava incluída na arma de Engenharia do Exército tutelada pelo Ministério da Guerra, ainda que integrasse exclusivamente militares da Armada. 
  • Seria composta por um estado-maior (4 oficiais), uma companhia de torpedeiros (35 praças) e pessoal das oficinas (7 elementos) num total de 47 efectivos.
  • Foi seu primeiro director o (então) capitão-tenente João Maria Esteves de Freitas., tendo como  adjunto  o  primeiro  tenente  da  armada,  José  Cesário da Silva, e  oficial  da companhia de torpedeiros  o  primeiro tenente  da  armada,  Manuel  Maria  Dias Nunes de Car­valho.
  • Composta por diversos edifícios que serviriam de salas de aula, biblioteca, secretarias, locais de habitação do director e dos oficiais adjuntos, bem como armazéns, depósito dos torpedos, oficinas de reparação e conservação e oficina geral. Tinha também tanques de água, infraestrutura de carris, para facilitar o transporte de material e uma doca para abrigar navios de guerra.

Cargos, Profissões e Títulos

Bibliografia

  • A formação de marinheiros na Armada Portuguesa (1851–1910), João Maria Lopes Mouga Poças Santos, Alfeite, 2020