Criada por Alvará de 24 de Dezembro de 1768, a Impressão Régia, também chamada Régia Oficina Tipográfica, só a partir de 1833 passou a ser designada Imprensa Nacional.
A Impressão Régia começou a funcionar numa zona de Lisboa em pleno desenvolvimento industrial após o Terramoto. De início alugado, o palácio da travessa do Pombal foi comprado em 1816 e em 1895, o velho edifício, considerado inadequado para as necessidades de um estabelecimento fabril em contínuo desenvolvimento, começou a ser demolido, para dar lugar ao actual. A obra decorreu por fases e só ficou concluída em 1913.
Passados mais de dois séculos sobre a sua fundação, continua a laborar no mesmo lugar onde foi instalada pelo Marquês de Pombal com as naturais alterações decorrentes do seu ajustamento aos novos tempos e às modernas tecnologias.
Em 1910, com o advento da República, tomou posse do lugar de diretor-geral Luís Derouet, durante cuja administração que a Imprensa Nacional conheceu um notável desenvolvimento cultural .
Em 1969 passa a empresa pública e em Julho de 1972 funde-se com a Casa da Moeda.
Se bem que à Imprensa Nacional esteja ainda hoje associada a publicação do Diário da República (e dos seus antecedentes, Gazeta de Lisboa e Diário do Governo, entre as várias designações que o jornal oficial teve), ao longo da sua existência, editou ou imprimiu obras de autores clássicos ou vivos, não só portugueses como traduzidos, obras de carácter literário, artístico ou científico, além das obras ditas «oficiais», como legislação, relatórios, ou mesmo discursos e os impressos designados no século XVIII por «papéis volantes», ou seja, os impressos e modelos de uso administrativo.